A final foi ontem e todos sabem quem foi o campeão mundial de 2010, portanto não preciso ficar falando que a Espanha ganhou (com louvor) o jogo de ontem. Vamos então a um breve balanço deste mundial com base em algumas coisas que vimos ontem.
Esta de fato foi uma copa diferente (digamos com algumas zebras). Começando pelo primeiro dia que começou com uma tristeza que só com a morte da bisneta de Mandela, que apareceu ontem no encerramento. A bola desta copa foi a primeira a ser chamada pelo nome oficial. A Jambulane apavorou muita gente, mas no fundo, no fundo que sabe jogar bola, sabe e pronto, não precisa ficar dando desculpa. Ontem, também terminou o tormento das vuvuzelas (que nada mais eram do que as nossas famosas cornetas).
Mas vamos aos jogos...
O que foram os árbitros? Como eles aprenderam a conversar e a ser conciliadores. Vamos combinar que tem hora que uma conversinha basta mas em outras... o vermelho é pouco (a pesada no peito contra o jogador espanhol, doeu em mim) e olha que eu nem estou falando dos empedimentos dados ou não. Estou falando de violência e de encenação (mais uma coisa que temos que concordar: a Holanda chegou a final com bons números de teatro, jogou, mas encenou muito bem. Assim como a Costa do Marfim – tiraram o Kaká com uma grande cena: o nariz foi parar no peito do jogador do time africano). Portanto, vaia merecida a de ontem.
Só lembrando: quem eram os favoritos no início da copa? Alemanha, Brasil, Itália, Argentina e Espanha. Duas delas perderam um jogo na primeira fase: a Espanha para a Suíça e a Alemanha para a Sérvia. O Brasil e a Argentina saíram nas quartas e a Alemanha na semi. Quem ficou? A menos acreditada das favoritas, aquela que eu cansei de ouvir: a Espanha é favorita coisa nenhuma... digamos que foi a única que jogando de azul não perdeu o jogo (lembrando da França e da Itália – que têm azul até no apelido – e do Brasil que quando jogou de azul, pimba.
E as penalidades máximas perdidas? Gente, cada um que podia ter mudado a história desta copa...
Também podemos dizer que foi o primeiro mundial que teve um verdadeiro profeta (ou dois depende do ponto de vista). O que foi o tal do polvo Paul? 100% de acerto. Um desafio para muitos videntes profissionais, heim!
O que restou destes mais de sessenta jogos? A lição de que temos que jogar em equipe, não somos sozinhos neste mundo; melhor não julgar; temos que aprender a ganhar e principalmente perder (bem falou o jogador alemão), nós latinos (pelo menos os da América) ainda temos uma certa dificuldade com isso; os árbitros devem se especializar (e quem sabe a Fifa não deveria pensar no tal GPS na bola), favorito é favorito, mas jogo é jogado (como diz minha amiga Marília), treinamento é imprescindível, nem sempre o azul é uma boa cor para se jogar, é bom levar em consideração o que o polvo fala e é melhor não pedir para o Mick Jager fazer torcida pelo seu time.
Por enquanto é isso. Estou preparando mais cositas (Anônimo, não esqueci da sua sugestão).
P.S: Gostei bastante do uniforme da Holanda. Em cada partida tinha identificado o nome do adversário. Também gostei da atitude deles depois que receberam as medalhas: um corredor para saldar os campeões.
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