terça-feira, 29 de março de 2011

Lista de livros sobre futebol

Sociologia do futebol (Richard Giulianotti. Editora Nova Alexandria): este eu não li inteiro mas utilizo muito tendo em vista o meu objeto de estudo: o futebol. Ele é bem interessante e explica muitas coisas interessantes. É um texto teórico e trata de questões ligadas ao esporte no mundo.

Time dos Sonhos (Luis Fernando Veríssimo. Editora Objetiva): Eu sempre gostei do Luis Fernando Veríssimo. É bem interessante. São crônicas que foram publicadas em jornais. Nele Veríssimo coloca toda a sua paixão. Fiz um post no Leio Enleio, já que este eu li inteiro. Diferente dos outros livros não é um estudo acadêmico.

Footballmania (Leonardo Affonso de Miranda Pereira. Editora Nova Fronteira): este eu comprei recentemente e li pouco mas já tem muitas marcações que certamente utilizarei em meus estudos. Mas o subtítulo pode mostrar o tema da obra: Uma história social do futebol no Rio de Janeiro, 1902 – 1938.

O futebol explica o Brasil (Marcos Guterman. Editora Contexto): Li inteiro e é muito legal! Ele não é apenas uma história do futebol ele une a história do Brasil com a do esporte. É muito interessante porque é difícil encontrar esta relação, apesar de muitas pessoas fazerem isto.

Futebol 10 ( Martin Cloake, Glenn Dakin, Adam Powley, Aidan Radnedge e Catherine Saunders. Editora ARX): Não é um livro difícil de ler e para os que não são muito chegados as letras tem bastante gráfico, fotos e mapas. Mostra um pouco do futebol nos cinco continentes e eu comprei durante a Copa de 2010.

A Copa que ninguém viu e a que não queremos lembrar (Jô Soares,Armando Nogueira e Roberto Muylaert. Companhia das Letras):Trata da Copa de 1950 e 1954. São histórias muito legais de quem acompanhou os dois eventos. Vale muito a pena.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Caiu na área é pênalti

Eu sei que estou devendo um monte de comentários e eu sei que, por serem factuais, dificilmente conseguirei colocá-los aqui. Mas vamos por parte. Primeiro, estou feliz de conseguir voltar a escrever neste espaço. Realmente estava com saudades. Depois, de todos os assuntos que tratam de futebol que foram abordados nos últimos meses decidi que escreveria mais uma para o glossário do futebol. O tema agora é pênalti. Pensei nele na semi final da Taça Guanabara entre Flamengo e Botafogo. Eu sei, o Campeonato Carioca está quase acabando mas só agora deu certo de escrever e como não o jogo foi só a fonte inspiradora achei que não teria problema. Então vamos ao tema.

Pênalti nada mais é do que uma falta que aconteceu dentro da grande área (para constar, grande área é a maior área marcada em torno do gol e pequena área é a menor área marcada em torno do gol). Mas, claro, não é só cair na área para ser pênalti. Se colocarem a mão na bola dentro da área também é pênalti (já que, só para lembrar, no futebol não é permitido colocar a mão na bola, é falta, portanto). Então se foi um passo fora da área é só falta. Mas o pênalti também entra em campo quando de um jogo precisa sair um vencedor mas termina empatado. O exemplo mais clássico, para os brasileiros é da final de 1994.

Se fôssemos comparar com outro esporte (dadas as devidas proporções e regras, claro) poderíamos pensar no basquete, mais precisamente no lance livre do basquete. A diferença mais visível é que enquanto o basquete tem apenas um jogador participando da ação no futebol temos dois – o goleiro e um jogador de linha. O handebol também tem disso, o tiro de sete metros. Mas não é nada disso que eu quero falar – e é ao mesmo tempo.

Vocês já pensaram no momento do pênalti. Aquele instante que antecede a saída da bola da marca. Para nós, meros torcedores, é fácil chamar o jogador que bateu e errou e XNU*EO&Ï&RTIYEOYETU assim como fica fácil exaltar o goleiro que pegou a bola e vice-verso. Mas além de técnica, e não há dúvida de que tem ter técnica, tem que ter treino, muito treino de bola e de emoção. Ai que entra o X da questão. A bola é importante mas controlar a emoção é fundamental. Clubes e seleções devem treinar isso com seus jogadores, até porque um dos dois jogadores vai perder aquele lance, mesmo que o goleiro não pegue a bola e ela vá, sim, para fora. Eu acho que são justamente dirigentes e jogadores que, junto com os torcedores, fazem este momento emocional que envolve o jogo e neste momento concentração é tudo.

Futebol é emoção, mas só isso não basta.